21/02/08

Para os Pais e/ou Encarregados de Educação

A violência na escola pode assumir diversas formas, nomeadamente, chamar nomes feios, ofender sobre a raça ou cor, agredir fisicamente, ameaçar, humilhar, lançar rumores…

A violência no meio escolar é um problema transversal a todos os estabelecimentos de ensino, sendo um tema recorrente dos meios de comunicação social, o que tem permitido, uma maior visibilidade sobre esta temática.

Será que uma criança ou jovem que é vítima de agressões na escola, pode manifestar outro tipo de comportamentos, como por exemplo, falta de assiduidade, insucesso escolar e outros?

Como pai e/ou Encarregado de Educação este problema preocupa-o?

A turma do 9ºE em conjunto com a Directora de Turma desenvolveram um conjunto de actividades na escola sobre esta temática, nomeadamente dedicaram um Dia "Não à Violência na Escola" e criaram este blog sobre a Violência e Agressividade no Meio Escolar.

Na sua opinião considera importante desenvolverem-se este tipo de iniciativas/actividades na escola?

6 comentários:

Anónimo disse...

Soube que tiveram um dia sobre a violência ai na escola porque o meu filho me disse e que também tem este blog.

Acho que este tipo de iniciativas são bem vindas e congratulo a escola por isso.

No entanto, acho que podiam explicar melhor, no blog o conceito de bulling, pois ao percorrer o vosso blog aparece várias vezes bulling mas não existe uma definição concisa.

Anónimo disse...

Em primeiro lugar, gostava de felicitá-la por participar no nosso blog. Assim e respondendo à sua observação, deixo algumas noções sobre o conceito de Bullying.

O Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para descrever actos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully, ou "valentão/durão" em português) ou grupo de indivíduos com o objectivo de intimidar ou agredir outro indivíduo ou grupo de indivíduos incapaz de se defender.

Nas escolas, o Bullying é sobretudo exercido pelos alunos mais velhos ou fisicamente mais fortes. As crianças ou jovens são vítimas de Bullying deviso à sua aparência física,à sua maneira de ser, ou simplesmente porque não se "encaixam" num grupo ou porque possuem qualquer característica que as torna, aos olhos dos outros, diferentes. Como o uso de óculos, um sinal no rosto ou o simples facto de ser o melhor aluno da turma. A agressão, nestes casos, tanto pode ser psicológica como física.

As novas tecnologias estão também a servir como meio de Bullying, mais conhecido por Cyber-Bullying. As agressões são muito semelhantes às que sucedem nas escolas, e muitas vezes um prolongamento destas. Normalmente verifica-se o insulto através dos nicks do messeger e através do envio de mensagens electrónicas onde se difunde um qualquer boato que visa denegrir a imagem da vítima.

Os alunos que presenciam outros alunos a serem vítimas de Bullying, muitas vezes, não se manifestam porque pensam “podia ser eu!” e tem medo de eles próprios se tornarem alvos dessas práticas.

Perante esta “lei do silêncio” das vítimas e das possíveis testemunhas, os agressores agem à vontade, pois não haverá testemunho da ocorrência e nenhum colega ou adulto o ajudará.

Anónimo disse...

Este tema revela um sentimento de preocupação para com os jovens .
Iniciativas deste tipo são de louvar
Eis aqui uma professora interessada
pelos nossos jovens

Muito obrigado pela sua iniciativa

Maria Leonor

Anónimo disse...

Sinais de Alerta de uma criança/jovem vitima de violência na escola

Mesmo sem falar, um jovem que seja vítima de violência na escola, dá sinais de que algo não está bem. Não interage com os outros, isola-se, muda o seu comportamento. É preciso estar alerta a:

- Mudanças de humor;
- Quebra no rendimento escolar;
- Medo da escola, faltar às aulas;
- Falta de atenção;
- Irritabilidade, ansiedade;
- Baixa de auto-estima;
- Roubo de dinheiro em casa;
- Isolamento, pesadelos;
- Frequentes nódoas negras;
- Choro fácil, depressão.

Sugestões para proteger as crianças/jovens de violência na escola

- Se suspeitar que o seu filho está a ser vítima, pergunte-lhe;
- Se confessar que está a ser vítima, acredite nele. Peça-lhe que forneça mais pormenores;

- O que deve fazer:
o Nunca confronte o agressor ou os pais do agressor, porque não irá ajudar e até poderá piorar a situação;
o Nunca diga ao seu filho “Para ir à luta”, dado que ele pode ficar magoado;
o Nunca culpe o seu filho, a agressão nunca é culpa da vítima;
o Nunca prometa manter segredo, em vez disso, diga ao seu filho que está contente por ele ter falado sobre o assunto e que o irá ajudar.

- Contacte o Director de Turma;
- Se lhe parece que o seu filho não tem amigos procure que ele se junte a grupos e clubes;
- Assegure-se que o seu filho está consciente de que a sua segurança é mais importante do que as suas coisas (livros, telemóveis, dinheiro, etc…);
- Encoraje o seu filho a exprimir os seus sentimentos;
- Se ainda não está envolvido na vida escolar do seu filho. É altura de começar. Pode e deve participar em reuniões de pais, com professores e Assembleias de Escola;
- Lembre-se de que é o professor mais importante do seu filho.

Anónimo disse...

A violência na escola, era um tema que até à pouco tempo não me preocupava, mas quando vi o que um aluno pode fazer numa sala de aula e até a que ponto pode chegar fiquei chocada. É notória a falta de respeito dos alunos pelos professores e uns pelos outros.

Como é que os alunos podem aprender com tanta agressividade e indisciplina? Como é que podem ter aproveitamento escolar se se dedicam a ser agressivos, violentos e a fazer mal uns aos outros, aos professores e aos funcionários.

Que meios têm as escolas para prevenir e combater este tipo de situações?

Tenho um filho de 2 anos e começo a ficar preocupada com o estado da educação em Portugal, pois todos os dias somos confrontados com notícias sobre a escola e não pelos melhores motivos, mas sim pelos piores.

Tenho colegas de trabalho em que os filhos já foram roubados nas escolas, um ficou sem o telemóvel e outro sem as sapatilhas. Espero que estas situações comecem a ser punidas, pois estamos a educar os jovens que serão os adultos de amanhã.

Anónimo disse...

Lembro- me que a minha filha mudou de escola no 6º ano, como era nova na escola não tinha lá amigos e não se deu bem com os colegas da turma. Estavam sempre a implicar com ela, pois coxeva ligeiramente devido a um acidente.
Começou a comer pouco e a faltar às aulas. Eu não sabia de nada até ser chamada à escola pela directora de turma, que me disse que ela andava a faltar às aulas.
Depois de muito perguntar a minha filha disse-me o que se passava. Foi uma época complicada, mas conseguiu-se ultrapassar o problema com a mudança de turma.
Por isso, acho que é importante falar destes problemas nas escolas.